MARIAS.
Vale conferir este POST AQUI...
Uma roda entre mulheres e para mulheres, que seria sobre violência doméstica, inicialmente.
Mas se tornou um momento de compartilhamento entre mulheres diversas, umas dividindo, outras apenas ouvindo.
Circulação da palavra.
Mediação se mostrou uma palavra-chave aqui. Temperar as participações de todas.
Mulheres sentadas no chão, em pufes ou em tapetes de EVA. Pernas cruzadas ou esticadas. Mulheres juntas no chão.
Muitos relatos e muitas intersecções. Estranhamentos e identificações. Distanciamentos e aproximações.
Relatos que revelam intimidades. Pequenas (?) e casuais violências diárias, escondidas sob fachadas de relacionamentos saudáveis e normatizados. Famílias constituídas e assentadas no casamento de arranjo tradicional. Publicização, via mídias sociais, de felicidades quase inexistentes, talvez inventadas ou esperançadas.
Relatos de mulheres fortes. Radicalizando o discurso e o percurso.
O esforço da mulher de se realizar sem depender de uma figura masculina.
Exemplos.
Um pequeno rosto acompanha o momento todo. Como será que ela absorve todo este diálogo? Estará ela mais protegida e fortalecida em seu futuro?
Essa é uma discussão provocada pelo grupo. O que fazemos pelas crianças de hoje, diante de toda a problematização exposta neste momento? Seremos capazes de alterar esse futuro?
É lembrado que geramos / criamos / educamos / amamos meninas e meninos (se nos ativermos ao cenário binário vigente). Então, as mulheres ali reunidas conseguem vislumbrar, ainda que fugazmente, uma esperança para um futuro diferente, talvez.
Do alto do chão.
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Para abordar o Ciclo de Violência , utilizamos esse vídeo curto, de pouco mais de 3 minutos, e bastante didático.