Falar, ler e escrever sobre experiência é sempre uma boa saída para atividades coletivas. A experiência, ainda que sempre singular para um mesmo sujeito, guarda em si elementos de aproximação e identificação.
Neste post, trago uma ideia de "ver" a experiência. Uma produção visual que representa uma experiência, mas também nos perde envolve nela.
Portanto, dedico esse post ao filme SONHOS, de 1990, dirigido por Akira Kurosawa (1910-1998). Quase duas horas de obra de arte hipnotizante.
Filme com textura... já viram isso?!?
Composto por oito curtas-metragens (ou contos ou sonhos), aqui é o quinto conto, chamado CORVOS, que nos interessa.
Neste trecho, o cineasta e diretor Martin Scorsese personifica o artista Vincent Van Gogh. Um estudante de Artes (alterego de Kurosawa), ao visitar um museu e olhar as obras de Van Gogh, é por elas "absorvido", passando a experimentar e vivenciar as obras, paisagens e cenários.
A exposição (às obras de arte) conduz à experiência. É o que gostaria de destacar.
O processo ou o produto dele importa mais?
É possível se beneficiar e crescer com o processo do outro?
A experiência alheia pode ser reproduzida? Aproveitada? Usufruída?
Se perder é se achar?
Neste caso, explicar demais o conto pode ser prejudicial para a experiência!
Mas precisei deixar aqui registrado do que se trata esse conto...
Este trecho pode ser trabalhado de modo isolado do conteúdo total da produção. Está disponível na internet, via YouTube, sendo bem acessível.
🔍Vale a pena ler:
https://www.planocritico.com/critica-sonhos-1990/
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/88701
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