Não tem jeito, mês de março, todo ano, pede ações / intervenções / invenções centradas nas mulheres.
E a escolha deste ano foi por valorizar a história das nossas mulheres, as trabalhadoras da unidade e as usuárias atendidas.
Pedimos que as mulheres compartilhassem pequenos trechos de sua vida, o que desejassem. Ou também que escrevessem um pouco sobre curiosidades que gostariam que as outras soubessem sobre si. Não havia necessidade de se identificar.
Da ideia singela de utilizar papeis coloridos e/ou enfeitados, desembocamos na caprichosa sugestão de "papel de carta", proposta por uma das integrantes que efetiva o grupo.
As narrativas foram sendo escritas, coletadas e expostas em mural / varal. No dia do encontro, lemos cada contribuição e dialogamos sobre as pequenas e grandes revelações ali registradas.
Cada história individual se tornava coletiva ao ser lida, pois os pontos de identificação eram muitos.
Circular a palavra entre mulheres também tem uma beleza muito particular, ainda mais no contexto da saúde, da saúde pública em especial.
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