quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Um tema difícil! Parte III

E chegamos ao último post da trilogia...

Para dar um fechamento a essa proposta, pensei em trazer a discussão para o cotidiano.

Porque o trabalho em saúde, ainda mais no território, se passa em cenários nem sempre dos mais favoráveis.

E precisamos sempre lembrar que trabalhamos em rede. Ainda que esta tenha que incessantemente costurada, remendada, reformada, ajustada. 

Por vezes, isso precisa ser discutido com as equipes. Porque os serviços de território tendem a absorver não apenas o impacto inicial de situações, mas também se sentem os únicos responsáveis pela resolução do caso.  

Então o terceiro encontro foi pautado na apresentação e discussão da rede que o município estruturou para o cuidado com a mulher vítima de violência doméstica.

Para tanto, utilizei esta cartilha produzida pela prefeitura, que reúne orientações diversas sobre o tema, muito úteis e em linguagem acessível, além de conter informações sobre os locais para buscar ajuda / atendimento.



Falamos sobre os serviços da rede, discutindo os modos de acesso possíveis, sempre pensando que cada mulher e cada situação é única, por isso os caminhos são diversos.


Também abordamos os limites da lei, dos serviços, dos protocolos e dos próprios trabalhadores.

E, não menos importante, refletimos sobre o tempo de cada mulher... E modos de sustentar o acolhimento na adversidade.

Para finalizar essa série de posts, deixo alguns links para apoiar as discussões.

O município de Santos conta com um Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (COMMULHER).

https://www.santos.sp.gov.br/?q=institucional/commulher-conselho-municipal-dos-direitos-da-mulher 

É possível acessar uma versão da cartilha, do município de Santos, no link abaixo. Ainda que endereços e telefones possam estar desatualizados, há um material importante que pode ser trabalhado com equipes e população também.

https://www.santos.sp.gov.br/static/files_www/conselhos/COMMULHER/2016-03-15_cartilha_violncia_domstica.pdf

Há uma plataforma chamada Mapa do Acolhimento, criada em 2016. Por meio dela, se conectam mulheres vítimas de violência e terapeutas e advogados ofertando serviços voluntariamente. 

https://www.mapadoacolhimento.org/ 
 

 

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